5 de nov. de 2014

Semana #OCULTOS - #DIA3

Chegamos ao terceiro dia de divulgação da obra "Ocultos - Eclipse Sagrado", da autora Vanessa Araujo. E, neste terceiro dia, teremos uma entrevista concedida ao blog/site "Tão Bom Quanto Pizza", da more Juliana Gomes. BOoOra lá conferir, pessoal?

1. Conte- nos um pouco sobre você e quando decidiu ser escritora? 
Vanessa: Sempre gostei de ler. Desde a infância, perguntava-me como era possível colocar um mundo inteiro em palavras, em páginas... Porém, jamais imaginei que construiria um enredo digno de estampar uma publicação. O desejo existia, mas a coragem não. Enfim, depois de muitas aventuras – porque, convenhamos, eu não podia fazer da minha vida um simples clichê kkkkkk... –, terminei uma leitura e pensei: Por que não tentar? Bem, eu me arrisquei e acho que consegui...

2. Como surgiu a ideia de escrever a série Eclipse Sagrado? 
Vanessa: Olhei as pessoas ao meu redor, meus familiares e amigos. Analisei-os minuciosamente... E sorri. Eram simples, porém, perfeitos. Controverso, eu sei... No entanto, decidi homenageá-los. E como já tinha um projeto em mente sobre escrever algo com um toque da cultura wicca, juntei o útil ao agradável e a série surgiu. Inventei novos personagens, aprimorei a ideia e eclipsei a ficção com a realidade. Por tal motivo, a série é extremamente especial para mim.

3. Você nos apresenta personagens totalmente envolventes, como foi o processo de criação. Qual foi o primeiro personagem a surgir? Existe um preferido, qual? 
Vanessa: Bem, apesar de ter uma vaga ideia de como seria o começo, o meio e o fim de toda a série, bem como o tema que se assentaria na mesma, eu precisava de um chute inicial. Eu trabalhava mentalmente no enredo enquanto aguardava o Juninho (meu filho) sair de sua consulta com a psicóloga. E, quando o vi com seu sorriso tímido e seus olhinhos inocentes, pensei: É isso! É com ele que terei o ápice da trama... Foi assim que surgiu o “Alec”, foi dessa forma que todo o enredo começou a girar. Então, obviamente, o personagem Alec é o meu preferido. Porém, confesso, amo o Sidhe, esse extraordinário deus sombrio.

4. Você conseguiu nos apresentar de uma maneira sutil alguns ensinamentos Wiccanos e, assim, usando termos/expressões dessa doutrina. Você pretende publicar, mesmo que seja nas suas redes sociais algo como um glossário para maior compreensão dos leitores? 
Vanessa: Na última semana, postei algumas curiosidades sobre o paganismo no blog da série. Porém, adotando a ideia da J. R. Ward – no caso, da saga Irmandade da Adaga Negra –, decidi fazer um volume especial de Eclipse Sagrado, algo parecido com um “guia oficial da série”, contendo contos e entrevistas de alguns personagens. Vamos ver se o projeto vai vingar, pois ainda estou sondando os leitores, buscando suas opiniões sobre o assunto.

5. Cada personagem possui uma música para acompanhar sua trajetória, como foi esse processo de evolução? Cite 3 – Personagens/ música. (Aqui pode colocar o link do vídeo/ perfil que publicarei junto) 
Vanessa: As músicas sempre me ajudaram a compor minhas cenas. Aliás, não consigo escrever sem uma canção ressoando em meus ouvidos. E, sem querer, encontrei a música certa para cada personagem. O Alec, por exemplo, ganhou como tema a “Hunt You Down” – Saliva –, um som cuja letra tem tudo a ver com a coragem do personagem. Já o poderoso rei Lucas Garner recebeu “Animal I Have Become” – Three Days Grace – em sua trilha sonora, pois sua história se adéqua perfeitamente ao enredo da música. No caso da Saphira, não haveria canção melhor que “Here comes Trouble” – Honnor Society – para representá-la ;)

6. Como surgiu Mystikal e por que essa ideia de “mundo paralelo”? 
Vanessa: Gosto da interação de humanos com criaturas sobrenaturais. Porém, eu precisava de algo que justificasse a presença dos meus personagens na Terra. Sem contar o fato de adequar tudo isso ao que já havia criado sobre a origem dos deuses e de seus descendentes – fato que é explicado no segundo volume da série. – Então, criar Mystikal foi a solução mais plausível para equilibrar o enredo, um mundo oculto pela magia divina e livre das agressões humanas.

7. O que se pode esperar dos próximos volumes da série Eclipse Sagrado? Existe uma previsão de lançamento do segundo livro? 
Vanessa: Tentei encaixar os títulos com os enredos de cada volume. Sendo assim, Ocultos, como o próprio nome sugere, deixa muitas pontas soltas, muitos mistérios sem solução. O segundo livro, Revelados, expõe a origem dos deuses e toda a formação de Mystikal, bem como o segredo das pedras mágicas recolhidas por Kendra em suas missões. Porém, todo o enigma do hospício só é desvendado no terceiro, que recebeu o nome de “Insanos”. Completando a série, o quarto livro se chama “Destinados”.


8. Como é trabalhar como escritora independente? 
Vanessa: Assim como em qualquer empreitada, publicar de forma independente tem seus prós e contras. O lado bom é manter as rédeas da situação, ter o poder de aprovar ou desaprovar qualquer resultado. O ruim é o trabalho dobrado na divulgação e em todos os trâmites que envolvem registro, produção e confecção da obra. No fim das contas, uma e outra opção nos trazem feedbacks emocionantes. Não sou contra selos editoriais, que isso fique claro. O fato é que ainda não encontrei um contrato que me agradasse.

9. Por favor, deixe um recado para os leitores do TBQP que irão ler seu livro? 
Vanessa: Eu tinha desistido de escrever, não queria mais saber do mundo literário e me prendi na vida real, nos meus problemas diários... E foi diante de um grande problema que me deparei com a ideia da série que, pelo que vejo, é a melhor de todas que já criei. Então, por maior que sejam as adversidades – e vou parecer um tanto clichê agora –, não desista. Talvez o momento não fosse o ideal... Talvez, diante das quedas, o pranto seja maior que a coragem. Seja qual for o tormento, batalhe pelo que acredita, pois essa é a mensagem maior que passo na série Eclipse Sagrado. 

10. Rapidinha: 
Vanessa:
1 música: Fire and Ice – Within Temptation
1 Livro de cabeceira: Entre o Céu e o Inferno – Simone Pesci
1 Citação: “Foi quando me perdi que realmente me encontrei” – Liberos Ignis, Vanessa Araujo.
1 Sonho: Alcançar o maior número possível de leitores.

P.S: Nem preciso dizer que eu (Simone), surtei ao
ler que #EOCEOI é o livro de cabeceira, né? \o/

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4 comentários

  1. aí sim, cati essa agilidade Brasil!!!
    Arrasou....obrigada pela força na divulgação ^^
    bjs Ju.

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    1. É um prazer participar desta divulgação, Ju! \o

      Beijossssssssss

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  2. Acho que #EOCEOI nunca mais vai sair do meu lado... Levo o bichinho por onde vou... Atooooron Juanito ♥

    Obrigada por mais essa postagem, ô do cangaço!

    Beijocas =)

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    1. É muito bom poder divulgar sua obra, Van! \o

      Beijosssssssss

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