26 de mar. de 2016

[Falando em]: A Escalada de Eva — de Elaine Elesbão

Eu ganhei este livro tempos atrás, da minha amiga e editora Nanda Gomes (P.S: Obrigada, Nam!). Aliás, a escritora Elaine Elesbão faz parte da mesma casa editorial a qual pertenço. No entanto, essa obra é uma publicação de outra editora. Trata-se de uma trilogia, sendo que este livro: "A Escalada de Eva, As Duas Faces de Uma História" é o primeiro livro. Eu já pude conferir outro texto da Elaine que muito gostei, chamado "Risco Calculado" (para conferir a resenha, clique AQUI). Agora confiram a sinopse, book trailer e resenha de A Escalada de Eva, uma publicação da editora Isis.


Sinopse: Há uma década a vida de Eva Fiore foi marcada por uma tragédia  a perda do seu grande e único amor. Na esperança de esquecer o passado, ela se reinventa tornando-se uma profissional bem-sucedida que é admirada por ter assumido com muita competência o escritório de advocacia da família. Essa mulher atraente e talentosa nunca mais conseguiu se relacionar emocionalmente com alguém, e nenhum dos inúmeros homens que ficam caídos aos seus pés foi capaz de despertar os seus sentimentos ou ressuscitar o seu prazer. No dia em que a maior tragédia da sua vida completa dez anos, Eva, inesperadamente, depara-se com um homem exatamente igual ao seu antigo amor. Será um devaneio? Um delírio? Uma alucinação? O que Eva ainda não sabe é que o passado e o presente estão entrelaçados e, na tentativa de descobrir como um homem pode possuir o mesmo rosto de outro, acaba deixando-se envolver. Apaixona-se e cai nos braços do ardente e irresistível Thomas Valente, um médico temperamental e sedutor que cheira a encrenca e a sexo. O tórrido romance, repleto de desejo e segredos, vivido por Eva e Thomas os transforma completamente e faz com que as suas vidas sofram uma enorme reviravolta. Emocione-se com As Duas Faces de Uma História, o primeiro livro da trilogia A Escalada de Eva, que promete acelerar o seu coração e mexer com a sua libido.



"Porque estar entre duas faces pode tornar-se delicioso"





Envolvente!
Instigante! 
Revelador!

Eva Fiore é uma advogada bem-sucedida, independente e intitulada por seus amigos como "a destruidora de corações", há anos não se envolve com nenhum homem, pois por uma rasteira do destino perdera repentinamente aquele que amou, o amigo de infância e único amor, Nicolas, com quem foi noiva e que nos últimos anos de sua existência morou junto com ela, tornando-os um só, envoltos num amor sincero e puro que nascera com a convivência, ou seja, desde os primórdios.
O meu único consolo foi que amei demais e, tirando o adeus que não pude dar, falei todos os "eu te amo", dei todos os beijos e abraços, fiz todos os carinhos e afagos e emocionei-me com cada gesto de ternura, com cada pequena demonstração de afeto, com cada segundo que durou o relacionamento que tive. Acho que toda a quota de amor a que tinha direito na vida foi utilizada com Nicolas, e creio que não restou mais nada. (Livro: A Escalada de Eva, Pág.16)
Ela fica dilacerada quando perde seu grande amor, eis que decide reinventar sua vida, dedicando-se para/com o seu trabalho, não se envolvendo seriamente com mais ninguém, levando os dias desta forma. Até que, um belo dia, quando menos espera e no escritório de sua família (o mesmo que é encarregada a administrar e também trabalhar), dá de cara com Thomas, um médico pediatra de 33 anos, que está ali para usufruir dos serviços jurídicos, sendo atendido por sua amiga, a advogada Sara. No mesmo instante que os olhares de Eva e Thomas se cruzam, ela fica estupefata e  diga-se de passagem  transtornada, pois a semelhança entre Thomas com seu ex, Nicolas, é grande.
Ele me estende a mão e a sustento.
 Muito prazer, sou Thomas Henrique Lins Valente.
 O prazer é meu, sou Eva Maria Fiore.

Não gosto, porém não deixo de observar outra coincidência, além de ser extremamente parecido com o Nicolas e de ser médico, tem o mesmo segundo nome, Henrique. Nicolas Henrique Chapman, esse era o nome do meu noivo. (Livro: A Escalada de Eva, Pág.30)

Desta forma, Eva se vê de frente com muitas coincidências... Além da aparência, Thomas também segue o mesmo ofício do qual Nicolas exerceria se estivesse vivo, sem contar outras tantas coisas que a deixa mais envolvida e confusa. Assim, eles começam a se envolver, porém, apesar das características iguais, ambos são bem diferentes internamente... Nicolas era um homem que carregava consigo mais leveza e suavidade, características plausíveis e que de certa forma, toda mulher sonha. Enquanto Thomas é puro fogo e paixão, além de extremamente ciumento. Contudo, mostra-se um excelente amante, além de realmente passar a amá-la, algo que acaba por tornar-se recíproco.
Jamais considerei a hipótese de sentir tanto prazer com alguém, nunca imaginei encontrar um homem que me fizesse melhor o meu desejo, o meu corpo e a minha libido. Se com o Nicolas tive amor e doçura, com o Thomas acredito que posso ter muito mais... Que posso ser mais. A minha sensualidade e a minha sexualidade foram despertadas e atiçadas por esse amante incrível, que, apesar do seu enorme furor, é carinhoso e dedicado. (Livro: A Escalada de Eva, Pág.130)
O envolvimento entre ambos torna-se cada vez mais intenso, assim como a curiosidade de Eva em descobrir tais coincidências entre Thomas e Nicolas, algo que ela ainda esconde de seu atual affair, pois teme que assim que souber que seu ex é bem parecido aparentemente com ele, enxergue a situação de forma negativa, afastando-se dela. A partir daqui cesso os meus comentários para não soltar spoilers

Eu me entorpeci deveras com este enredo, AMEI como a autora conduziu a trama, com uma escrita bonita de se ler, especialmente nas cenas HOT, que estão super bem escritas e de encher os olhos e a libido. Os diálogos entre os protagonistas, ou seja, entre Eva e Thomas são entorpecentes e algumas vezes bem divertidos. Eu fiquei diversas vezes emputecida (e também louquinha de desejo) com ele, pois o achei extremamente ciumento e controlador, características que são essenciais para/com a trama, pois assim como Eva tem sua escuridão particular, Thomas também tem, e o propósito maior é um salvar ao outro. No entanto, eu esperava um pouco mais de dinamismo na construção do enredo, com tantos segredos (entre outras coisas), deixando de lado o dia a dia entre ambos, foi quando me dei conta que a autora conduziu desta forma, pois trata-se de uma trilogia, e que, provavelmente, teremos muito mais nos livros 2 e 3. O final ficou entreaberto, com uma nova revelação (e situação) a qual me deixou instigada para ler sua continuação.

O livro é narrado em primeira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; a diagramação é simples, com espaçamentos e fontes no tamanho perfeito; sua capa é bem bonita, estampando uma rosa vermelha, dando a entender que surge um novo florescer para a protagonista, ou seja, uma nova escalada no amor para Eva. Por fim, para você que curte um enredo romântico e envolvente, eis uma excelente pedida. \o



Livro: A Escalada da Eva, As Duas Faces de Uma História (Livro 1)
Autora: Elaine Elesbão
Gênero: Romance
Editora: Isis
Ano: 2013
Páginas: 284

25 de mar. de 2016

[Série]: Meu coração ansioso — por Katie Joy Crowford

Eu encontrei um artigo muito interessante, onde uma estudante de fotografia de 23 anos, chamada Katie Joy Crowford, soube transpor de forma real, em uma série de fotos que se chama "Meu coração ansioso", os efeitos da depressão e da ansiedade. Particularmente fiquei tocada com as imagens e suas descrições, pois bem sei o que é isso, e por este motivo resolvi postar ambas aqui  e ao final da postagem, deixarei o link de onde encontrei o artigo e também o site da fotógrafa. Confiram:


Sobre se sentir como se estivesse sufocando:
“Eles continuam repetindo que eu devo respirar. Posso sentir meu peito se movendo para cima e para baixo. Para cima e para baixo. Para cima e para baixo. Mas por que sinto como se estivesse sufocando? Coloco a mão debaixo do meu nariz, certificando-me de que há ar. Ainda assim, não consigo respirar”.

Sobre estar preso dentro de sua própria cabeça:
“Uma prisioneira de minha própria mente. A instigadora dos meus próprios pensamentos. Quanto mais penso, pior fica. Quanto menos penso, pior fica. Respire. Simplesmente respire. Fique vagando. Melhorará em breve”.

Sobre sentir-se preso em sua vida:
“Tenho medo de viver e tenho medo de morrer. Que maneira complicada de existir”.

23 de mar. de 2016

[Falando em]: O Pássaro — de Samanta Holtz

Falar sobre essa obra será algo inimaginável, pois ela se tornou uma das minhas prediletas. Eu já havia me tornado fã da Samanta Holtz lendo outro livro de sua autoria, que leva como título "Quero ser Beth Levitt" (para conferir a resenha, clique AQUI). No entanto, foi com este magnífico enredo que a Sam ganhou o meu coração de vez. S2 Agradeço a minha moréca, a Fernanda Braga, por ter me presenteado com essa maravilha. S2 Agora confiram a sinopse e resenha de "O Pássaro", uma publicação da editora Novo Século.


Sinopse: Uma história romântica e surpreendente que irá prender sua atenção desde a primeira página. Você está preparado? Caroline Mondevieu é filha de um poderoso barão e tem tudo o que uma dama da época poderia querer: status, riqueza e um ótimo partido para se casar. Seus sonhos, no entanto, vão muito além de vestidos caros ou um bom marido; ela quer ser dona do próprio destino. Tudo parece perdido quando ela encontra Bernardo, um charmoso e irritante domador de cavalos. Eles não conseguem se entender até perceberem que, para alcançar o sonho em comum da liberdade, deverão passar por cima das diferenças e se unirem em um arriscado plano que promete transformar suas vidas para sempre. Grandes emoções os aguardam nessa jornada: perseguição, mistérios, ciganos e o despertar de um sentimento que insiste em se manter escondido. Mas o que parece tão simples envolverá mais magia e coincidências que eles podem imaginar, além da descoberta de segredos, até então, muito bem guardados.




"Porque ser livre é alçar voos mais altos"



Apaixonante! 
Dilacerante! 
Sensacional!

Europa, século XIII
Caroline é a filha mais nova do poderoso e terrível Barão Enésio Mondevieu, que é casado com Antonelle Mondevieu. Ela é uma garota superdivertida, que anseia pela liberdade, algo que lhe é restrito desde sempre, pois as mulheres daquela época tinham que ser submissas e sem qualquer liberdade. Ela tem uma irmã dois anos mais velha, chamada Elizabeth, que está prestes a se casar com Jeán, filho de um amigo influente da família. A todo instante enfrenta o pai, deixando-o ainda mais nervoso e preocupado por ela não ser uma garota como todas da época devem ser, ou seja, submissa e sem direito de opinar sobre qualquer que seja o assunto. Na infância, afrontou o pai de tal forma, questionando-o sobre o seu comportamento e suas drásticas atitudes com os menos abastados, mais conhecidos como vassalos, que, por sinal, os servem. E, desta forma, ela acaba por ser rudemente castigada, coisa que nunca mais esquecera.
E a cabecinha de Caroline , que já tinha sido tão distorcida, naquele dia, encheu-se de novas conclusões: a crueldade explícita do pai, o modo da irmã, a covardia da mãe. As marcas sumiram da sua pele em algumas semanas. No entanto, naquela mesma noite, enquanto chorava sozinha, desenhou em sua alma a personalidade e ideologia que a acompanhariam pelo resto da vida. Descobriu, da maneira mais difícil, que aquelas marcas jamais se apagariam do seu coração. (Livro: O Pássaro, Pág.21)
Ainda na infância, conheceu um garoto pelo qual sentiu certo apreço, filho de um dos vassalos do seu pai. Porém, ao ser descoberta por tal amizade, foram afastados. Os anos passaram, agora Caroline é uma jovem de 17 anos, um tanto rebelde, o que faz com que no casamento de sua irmã mais velha, seja anunciado o seu casamento com Filip, que é seu melhor amigo, filho de um grande amigo da família. Ela fica perplexa e desgostosa com toda situação, pois anseia alçar voos mais altos e se acaso tiver que se juntar em matrimônio com alguém, que seja por amor. Assim, de forma nada sutil, ela deixa bem claro na frente de todos que não aprova a ideia de casar até mesmo com um grande amigo, desdenhando toda a situação, deixando o seu pai em cólera. No ímpeto do desalinho e raiva, o Barão a castiga prometendo-a em matrimônio para um outro homem, ainda mais rico, porém um ser desprezível que a faz entrar em profundo desespero, fugindo do matrimônio pela segunda vez, tendo como apoio, Bernardo, um domador de cavalos, filho de um dos vassalos que serve ao seu pai.
Ergueu o rosto para falar com Bernardo e, no constrangimento da proximidade, também não podia deixar de haver o momento em que os olhares acabaram por se encontrar, mantendo-se imóveis por vários segundos. Como é teimoso, o destino! Odiavam-se há poucos minutos, e logo ali estavam, presos nos olhos um do outro involuntariamente. (Livro: O Pássaro, Pág.54)
Desta forma, depois de anos, ela reencontra o amigo de infância. E tão como a premissa catastrófica, ambos se apaixonam. Dentre uma fuga cheia de percalços, eles se deparam com uma nova condição, agora Caroline e Bernardo são dois fugitivos que estão escondidos na aldeia que abriga 'Os Ciganos', mais conhecidos como 'Os Malditos'.
 Acho que posso chamá-la  de Dayeah. O pássaro.
Caroline não pareceu muito satisfeita com aquilo.

 Senhora, creio que não precisa me dar nome algum. Não pretendo passar aqui mais tempo que o necessário para cicatrizar meu machucado.

 É claro que vai embora. Pássaros não nasceram para se prenderem a lugar nenhum. Sua estação aqui passará, e então rumará para outros hemisférios. (Livro: O Pássaro, Pág.204)

Depois de descobertos por um dos fiéis empregados do Barão, eles voltam às pressas para o castelo da família Mondevieu, onde é revelado segredos do passado, deixando-os numa sinuca de bico, em meio a sonhos e promessas, ansiando por liberdade e amor, o que se torna mais difícil, pois além de terem um grande e forte oponente como o Barão, há também uma nova e atordoante revelação que os fazem rumar caminhos diferentes. Porém, o amor fala mais alto. Agora cesso os meus comentários para não soltar spoilers.

Eu precisei respirar por minutos ao finalizar essa leitura. Lembro-me que a última vez que fiz isso foi no final de 2015, ao ler "O Caçador de Pipas". Algumas pessoas já haviam me alertado para eu me preparar, pois se tratava de uma linda e intensa leitura, o que eu afirmo com veemência. Eu só não imaginava que ela superaria o que já serpenteava dentro de mim, o quão linda e intensa seria  diga-se de passagem  uma das mais belas que já apreciei até hoje, passando a fazer parte da minha lista das prediletas. S2 Um enredo rico em sentimentos, onde a autora soube conduzir de forma magistral, entretendo-me e entorpecendo-me de forma única, envolvendo-me ao máximo no contexto, onde até mesmo os personagens antagonistas ganharam  o meu coração.

A trama é envolvente, envolta em coração,  e me transportou para a época que é narrada, conduzindo-me a um enredo bem amarrado e rico em detalhes, revelando fatos do passado, ocultando a tantos outros que levariam a uma tragédia maior, e os capítulos finais são de perder o fôlego, emocionantes ao extremo, especialmente o último capítulo, em que me deixou aos prantos, uma riqueza sem igual, principalmente para os apaixonados por uma linda e magnífica história enveredada por um bom drama. Se eu gostei? NÃO! EU AMEI!!! S2 E leria até mesmo a lista de compras da Samanta. \o 

O enredo é narrado em terceira pessoa, com narrativa  e diálogos um pouco rebuscados e formal, porém de fácil compreensão; a diagramação é singela, com fontes e espaçamentos na medida certa, envolto em papel pólen (o amarelinho); a capa é linda de viver, estampando uma linda Caroline de costas, docemente, ansiando por sua tão almejada liberdade. Por fim, para aqueles que apreciam uma MARAVILHOSA história de amor e drama, eis uma MAGNÍFICA pedida. De 1 a 10 eu dou nota 1.000! \o


Livro: O Pássaro (2a. edição)
Autora: Samanta Holtz
Gênero: Romance/Drama
Editora: Novo Século
Ano: 2014
Páginas: 368

21 de mar. de 2016

Parceiros "Dezesseis" — 2016

Aos novos parceiros,

EM BREVE entrarei em contato. O arquivo em pdf de "Dezesseis" já foi ajustado, só estou aguardando a minha diagramadora inserir a marca d'água. Para quem tiver interesse em parceria para/com PDF, por favor, envie um email com o título "Parceiros Dezesseis 2016" para: simoniass@hotmail.com

(clique em cima das imagens para maior resolução)
 

 

 

 

 

20/03 — Dia do Blogueiro

Estou um pouco atrasada, mas quero parabenizar a todos parceiros (e não parceiros) blogueiros pelo dia de ontem. Não vou marcar ninguém, pois fico ressabiada em me esquecer de tantos. Mas sintam-se abraçados. Afinal, ontem foi o nosso dia... E que assim prossiga, no mundo da blogosfera, dedicando-se de coração e entretendo a tantos. Obrigada pela força de sempre! S2


19 de mar. de 2016

[Parábola]: A Loja de Deus

Entrei em uma loja e vi um anjo no balcão.

 Santo anjo do Senhor, o que vendes?

Respondeu-me:

 Todos os dons de Deus.

 Custa muito caro?

 Não, tudo é de graça.

Contemplei a loja e vi vasos de vidro de fé, pacotes de esperança, caixinhas de felicidade e sabedoria.

Tomei coragem e pedi:

 Por favor, quero muito amor de Deus, todo o perdão Dele, vidros de fé, bastante alegria e felicidade eterna para mim e para minha família.

Então, o anjo do Senhor preparou um pequeno embrulho que cabia na minha mão.

 É possível, tudo aqui?

O anjo respondeu sorrindo:

 Meu querido irmão, na loja de Deus não vendemos frutos, apenas sementes. Plante a sua e seja feliz.

(autor desconhecido)

16 de mar. de 2016

[Tradução]: In The Name Of The Father (Bono Vox feat Gavin Friday)

Essa canção foi feita para um filme onde é retratado uma história real. Aliás, sou fissurada neste filme, e toda vez que ele é exibido, eu assisto. \o Trata-se de uma condenação injusta, onde alguns ficaram presos por anos e um destes, infelizmente, faleceu dentro da prisão, sem conseguir provar sua inocência.

Um enredo de quebrar o coração, com atuações sensacionais, em especial de Daniel Day-Lewis, Pete Postlethwaite e Emma Thompson, além de uma trilha sonora divina. Apesar da trágica história, este filme está na minha listas de um dos mais sensacionais que já assisti. Para saber mais sobre o filme, clique AQUI. Agora vamos de tradução da canção que leva o mesmo nome do título do filme, ou seja, "Em Nome do Pai" (In The Name Of The Father).

P.S: Vídeo editado por Simone Pesci

15 de mar. de 2016

[Vídeo/resenha]: Dezesseis — pelo blog "Eu leio, e você?"

Olá, lovers!

Como estão? Espero que tudo bem!
No último domingo eu recebi esse presentão de vídeo/resenha do meu segundo livro: "Dezesseis - A Estrada da Morte", feito pelas lindas Josy Borges e Thainá Alves do blog "Eu leio, e você?" S2 Desde já, agradeço essas minhas duas morécas e convido a todos para conferir o vídeo. Bem-vindos!

14 de mar. de 2016

Boa semana!

"Podemos escolher o que plantar, 
mas somos obrigados a colher o que semeamos."


(Provérbio Chinês)


Via facebook: Conversa e Café

[Falando em]: A Escolha de Eron — de Ademilson Chaves

Eu recebi este livro dias atrás, e assim que li a sinopse, passei a leitura na frente, pois me entorpeci pelo enredo. O Ademilson Chaves está na mesma casa editorial a qual pertenço. Porém, este livro, foi publicado por outra casa editorial. Ele me chamou dias atrás convidando-me a degustar deste texto, o que pra mim foi uma grata e sensacional surpresa. Desde já agradeço esse maravilhoso presente. Agora confiram a sinopse e resenha de "A Escolha de Eron", uma publicação da editora Selo Jovem.


Sinopse: Eron é um advogado em busca de trabalho e deseja apenas ter uma vida confortável com sua família. Em uma tarde chuvosa, quando retorna para casa com suas duas filhas, é obrigado a parar o carro na estrada deserta após se envolver em um acidente, ao descer do carro se depara com um homem armado que o obriga a escolher uma das meninas a ser raptada. Eron se vê diante de uma escolha que mudará para sempre sua vida. Após esse evento ele e a polícia passam a procurar pelo paradeiro da filha, descobre com muita dor que não há vestígios e nem sinal do homem que a levou. Com a vida totalmente arruinada, doze anos depois, Eron conhece uma garota na rua que desperta nele uma nova vontade de viver e por quem se apaixona perdidamente, mas novamente se depara com um grande conflito, aquela poderia ser sua filha sequestrada. Inicia então uma busca implacável onde pistas e segredos do passado vão sendo desvendados e ele descobre que seu grande amigo de infância pode estar por trás do desaparecimento da sua menina. Uma história envolvente, uma trama de tirar o fôlego, um romance proibido, uma paixão avassaladora e um crime hediondo prenderão o leitor da primeira a última página.


"Porque confiar pode ser devastador..."



Instigante! 
Entorpecente!
Sensacional!

Eu poderia adjetivá-lo de tantas outras formas, mas vamos lá...

Eron é casado com Sara, pai de duas garotinhas, Jully e Liz (a caçula). Eles também tem Maya, a cachorrinha da raça Golden Retrevier. Advogado, presta serviços para a prefeitura de Diamantina, a cidade onde cresceu e mora com a família. Porém, de uma hora pra outra, se vê desempregado e com isso aflito, pois anseia em continuar dando o melhor para sua família, especialmente para as filhas que tanto ama.
Ela cessou o canto, abaixou o caderno e olhou para ele. Os olhos de Eron encontraram os da filha. Por alguns segundos reinou o silêncio e ele ficou emocionado. O olhar da filha causou uma sensação agradável, mas, ao mesmo tempo, preocupante, então seus olhos encheram-se de lágrimas. Fez um força intensa para que as lágrimas não rolassem a fim de que Liz não o visse chorando. Mas foi em vão. Sentiu quando a primeira quebrou no canto da sua boca. E então foi inevitável que as derramasse todas. Ela logo notou o pai emocionado. Olhou para ele com afeto e foi abraçá-lo. (Livro: A Escolha de Eron, Pág.18)
Eron, desde a infância, é amigo de Diogo, um garoto que sempre fora o inverso dele: egocêntrico, vingativo e com anseios além do inimaginável. Sara (amiga de ambos e esposa de Eron), sempre fora introspectiva. Ela encantou a ambos com seu jeito sereno e introspectivo de ser. Contudo, por trás desta máscara, escondia uma pessoa com anseios tão além quantos os de Diogo.

O tempo passa, cada qual segue o seu caminho. Diogo agora mora em outra cidade onde foi eleito prefeito. E, assim, faz um convite para que Eron se mude com a sua família para a mesma cidade, pois poderá servir a ele com seus serviços, com um salário bem maior e uma casa ainda mais aconchegante. Eron hesita por um instante, mas devido as circunstâncias, sem conseguir um novo emprego e preocupado com o futuro da família, decide rumar para a cidade de Montes Claros e, desta forma, tentar estabilizar sua atual situação. O problema é que ele tem receios quanto ao amigo, e acredita que ele não está provido de boas intenções. E, sem querer, assim que se mudam, ele escuta uma conversa que o assusta e que o faz ter certeza das más intenções de Diogo para/com ele. Desta forma, ele revela parte dessa conversa para Sara.
— Diogo manipulou um advogado para ganhar a eleição como prefeito e para isso ele usou as urnas eletrônicas, eu só não sei como se deu isso.  E esse advogado está morto. Agora ele quer me usar para fazer o mesmo, ganhar as eleições como governador de Minas. (Livro: A Escolha de Eron, Pág.91)
Sem o apoio de Sara, ele resolve voltar para sua cidade natal com suas filhas e também com a cadelinha de estimação. Contudo, em seu retorno (ainda na estrada), acontece algo aterrorizante... Dois homens os cercam e um destes pede para que ele faça sua escolha, pois levará uma de suas filhas. Estupefato com o que está acontecendo, ele sequer faz sua escolha e vê sua caçulinha, Liz, sendo levada...

Passaram-se alguns anos e todo este tempo Eron viveu num mosteiro, tentando encontrar seu equilíbrio. Ele separou-se de Sara e se afastou até mesmo de sua amada filha, Jully. Porém, devido a um acontecimento novo, retorna para casa, tendo que ficar de frente com todos, carregando em seus ombros a culpa de não ter dado o devido apoio também para sua outra filha, que, repentinamente, decide morar em outra cidade, onde reside agora o atual governador, o seu ex amigo, Diogo.

Eron decide seguir sua filha Jully e também encontrar pistas do paradeiro de Liz. E assim que se vê nesse novo desafio, dá de cara com uma grandiosa manifestação contra o governador, ou seja, contra Diogo, comandada por três jovens. Logo de cara, ele se envolve com a garota que comanda essa manifestação, uma pessoa que vive sendo perseguida pelos funcionários de Diogo... Ela é uma garota que poderia ter a idade da sua filha desaparecida, mas isso não impede que ambos sintam atração um pelo outro.
 Como é o seu nome?
Ela sorriu mostrando uma fileira de dentes brancos e atraentes, e disse com voz doce:
 Lyz.
Eron soltou um gemido tremulando os lábios. Suas pernas vacilaram e ele concluiu repentinamente que aquele olhar era sim familiar, era o olhar de sua filha desaparecida. (Livro: A Escolha de Eron, Pág. 152) 

Porém, não se enganem: nem tudo é o que parece ser. Agora cesso os meus comentários para não soltar spoilers.


Com um enredo cativante e entorpecente, o autor conseguiu me envolver de tal forma que me vi dentro da trama. Por vezes ansiei em entrar dentro das páginas e tentar ajudar Eron com essa árdua e difícil batalha. O autor escreveu uma história muito bem amarrada, sem pontas soltas e de encher os olhos e a imaginação. Os antagonistas (assim como os protagonistas), são de suma importância para/com a trama. Entrei em pânico quando o protagonista se viu envolvido e apaixonado por aquela que poderia ser sua filha, e fiquei intrigada com o desfecho da história, que, por sinal, foi sensacional... Com grandes revelações, perdas, justiça feita e reencontro emocionante. Eu não tinha lido nada do Ademilson, mas já posso adiantar, tornei-me fã de carteirinha e leria até mesmo a sua lista de compras. \o

O enredo é narrado em terceira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão. A história é dividida em três partes muito bem descritas, detalhando o que realmente deve ser detalhado (o que pra mim é a glória, detesto textos muito detalhados e insossos); a diagramação é simples, com fontes e espaçamentos na medida certa, em papel pólen (o amarelinho); a capa é perfeita e bonita, estampando o rosto de um Eron (personagem principal) aflito, como sempre imaginei. Por fim, para você que curte um enredo muito bem construído e envolvente, numa pegada suspense/investigativa e um "quê" de romance, eis uma magnífica pedida. \o S2


Livro: A Escolha de Eron
Autor: Ademilson Chaves
Gênero: Suspense/Romance
Editora: Selo Jovem
Ano: 2015
Páginas: 264

11 de mar. de 2016

[Crônica]: Mulherão — por Martha Medeiros

Peça para um homem descrever um mulherão. Ele imediatamente vai falar do tamanho dos seios, na medida da cintura, no volume dos lábios, nas pernas, bumbum e cor dos olhos. Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira, 1,80m, siliconada, sorriso colgate. Mulherões, dentro deste conceito, não existem muitas: Vera Fischer, Leticia Spiller, Malu Mader, Adriane Galisteu, Lumas e Brunas. Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma a cada esquina.

Mulherão é aquela que pega dois ônibus por dia para ir para o trabalho e mais dois para voltar, e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome. Mulherão é aquela que acorda de madrugada para pegar a senha da matrícula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão merreca. Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias da semana. Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento. Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta, que malha, que usa salto alto, meia-calça, ajeita o cabelo e se perfuma, mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista. Mulherão é quem leva os filhos na escola, busca os filhos na escola, leva os filhos pra natação, busca os filhos na natação, leva os filhos pra cama, conta histórias, dá um beijo e apaga a luz. Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, e que de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite. Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo, é quem faz serviços voluntários, é quem colhe uva, é quem opera pacientes, é quem lava roupa pra fora, é quem bota a mesa, cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão. Mulherão é quem cria filhos sozinha, quem dá expediente de oito horas e enfrenta menopausa, TPM e menstruação. Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos, fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios. Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio pra azia. 

Lumas, Brunas, Carlas, Luanas e Sheilas: mulheres nota dez no quesito lindas de morrer, mas "MULHERÃO É QUEM MATA UM LEÃO POR DIA."

10 de mar. de 2016

[Falando em]: Só o Amor Pode Curar a Dor — de Roberta Farig

Há tempos eu anseio em ler este livro, pois trata-se da continuação de um enredo que muito gostei e que pude degustar tempos atrás (para conferir a resenha do livro 1, clique AQUI). Aliás, agradeço a amiga e escritora Roberta Farig pela troca de exemplares, e já adianto que assim como o primeiro livro, eu curti muitão. S2 Agora  confira a sinopse e resenha de "Só o Amor Pode Curar a Dor", livro 2  de uma trilogia, uma publicação da editora Percurso.



Sinopse: Após a perda dos seus pais, com a dor de sentir-se só, Anabella percebe que está na hora de voltar às suas raízes. Com sua amiga Daiane, encontrará as respostas que procurava. Começa, então, uma nova fase na vida de Anabella, onde aprenderá a deixar sua dor de lado, permitindo que seu passado faça parte da sua existência. Tudo muda, Anabella percebe quão afortunada é, em todos os sentidos, quando o destino a coloca, mais uma vez, em perigo. Dessa forma, ela passa a se permitir mais, a dar vazão aos desejos do passado e aos sonhos que agora almeja realizar. Quanto ao amor  Ah, o amor! , Anabella o vive intensamente, sem medo de ser feliz. Porém, ainda assim, a dor se faz presente, obrigando-a a traçar novos planos em sua jornada, sempre buscando pelo amor, sua fonte de vida.



"Porque o amor é o remédio que cura"




Envolvente! 
Apaixonante! 
Um novo recomeço! 

Diferente do primeiro livro que nos apresenta uma protagonista seguindo com os seus sonhos, no intuito de se formar e levar a vida ao lado dos que ama, ao final do primeiro livro Anabella se vê em meio a uma grande turbulência: antes apaixonada por um homem mais velho, que é nada mais que o seu chefe; agora ela tem que seguir os dias com o coração quebrado em mil pedaços, pois perdeu os pais que tanto amava em um acidente de carro e para piorar, tem que se conter para não esculachar naquela recente relação com seu atual chefe, pois ele está cada vez mais distante.
Percebi que começava a analisar minha existência nesse último ano, em como a vida preparou tudo para o que estava para acontecer. Lembrava-me dos conselhos da mamãe, das vezes em que o papai teve que aceitar que eu tinha crescido e quanto isso lhe foi doloroso. Afinal, eu também gostaria de ser a eterna bonequinha do papai. (Livro: Só o Amor Pode Curar a Dor, Pág.14)
Não tendo Samuel ao lado, ansiando em resgatar um pouco do seu passado, Anabella resolve retornar para o mesmo abrigo que foi deixada quando criança. Aliás, sua tia cuida deste mesmo abrigo até hoje  e assim, em meio ao caos que sua vida se encontra, ela faz grandes revelações e descobertas. Uma dessas descobertas torna-se inicialmente assustadora. Porém, ela se surpreende com tamanha ironia do destino, ao descobrir que tem uma irmã legítima, ou seja, Júlia, que está no abrigo há tempos, mas assim que completar a maioridade terá que sair de lá. 
Abracei-a com vontade, com carinho. Não consegui falar, nem chorar. Só queria tê-la ali, em meus braços, enquanto ela voltava a derramar suas lágrimas. Fiquei um tempo assim, permitindo-me senti-la e deixando que se acalmasse em meu abraço. (Livro: Só o Amor Pode Curar a Dor, Pág.112)
Anabella também se vê de frente com mais duas novidades, onde lhe trará novas perspectivas de vida. Desta forma ela segue os dias, retornando para a vida de antes, tendo o apoio de muitas pessoas queridas, tentando preencher a saudade que sente dos pais. E neste meio tempo Samuel retorna, depois de um período afastado, sanando os caprichos de sua filha Cecília, que, por sinal, não apoia a relação entre ele e Anabella. Ainda assim o casal se entrega num amor mais que verdadeiro e avassalador.
 Eu penso em mim, no que desejo e no que espero para nós.  Ele me fitou nos olhos por um instante, uma sensação de medo me invadiu.  Digo isso porque percebi que o "nós" depende de mim muito mais do que você, Anabella, eu não posso te perder, isso é algo utópico para mim.  Suspirou, voltando sua atenção ao trânsito, e completou:  Você é minha luz, meu paraíso. (Livro: Só o Amor Pode Curar a Dor, Pág.160)
Além das tribulações que ela passa, existe também um baita percalço chamado Bruno. Percalço este que esteve presente no primeiro livro, além de alguns segredos e peculiaridades que Samuel esconde de Anabela e que, aos poucos, vão dando a cara. Agora cesso os meus comentários para não soltar spoilers

E novamente me deparei com um enredo recheado de coração, pois essa é uma das características da autora, coisa que admiro muito em um texto. Neste livro fiquei de frente com uma Anabella mais madura, que acaba por se tornar ainda mais humana em sentimentos, agindo com a razão e adornada de coração, levando consigo os ensinamentos deixados por seus pais. Senti um pouco de raiva de Samuel, com suas certezas e também os afastamentos, levando em conta os anseios de sua filha que, na verdade, já é uma mulher  diga-se de passagem  mimada demais da conta. Assim como no primeiro livro, os antagonistas têm importante participação na trama, e isso tem uma razão, que, aos poucos, vão se revelando. O final novamente deixou um gostinho de 'quero mais', com uma nova e atordoante revelação que me deixou com a pulga atrás da orelha, querendo a todo custo saber como seguirá dali pra frente. 

O enredo é narrado em primeira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; a diagramação está com fonte e espaçamentos perfeitos, em papel pólen (o amarelinho), e leva em cada início de capítulo a imagem da capa; a capa está linda, estampando uma Anabella e Samuel juntos, demonstrando a essência da trama, que o amor é o remédio para qualquer mal. Por fim, para quem aprecia um enredo romântico e apaixonante, eis uma excelente pedida. S2 P.S: Agora ficarei aqui, ansiosa aguardando o livro 3 e o seu desfecho final. \o


Livro: Só o Amor Pode Curar a Dor 
(Livro 2 - Trilogia Descobrindo Todas as Formas de Amor)
Autora: Roberta Farig
Gênero: Romance
Editora: Percurso
Ano: 2015
Páginas: 358

8 de mar. de 2016

[Dia Internacional da Mulher]: em 08/03

"Toda mulher leva um sorriso no rosto e mil segredos no coração." 
(Clarice Lispector)


7 de mar. de 2016

#DAEDM — CAP.1, FELIZ DEZESSEIS

“Vamos lá, tudo bem, eu só quero me divertir... Esquecer dessa noite, ter um lugar legal pra ir...” (Trecho da canção: Teatro
dos Vampiros – Legião Urbana)


Adrenalina  hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, cuja secreção é aumentada em situações de estresse, ansiedade, perigo ou qualquer outra que deixe o corpo em estado de alerta e pronto para reagir.

Compulsão  ato ou efeito de compelir; descontrole; realização de atividades sem premeditação e sem consciência das consequências; tendência à repetição; ação judiciária que obriga o indivíduo a comparecer em juízo.

Objetivo  diz respeito a um fim que se quer atingir, e nesse sentido é sinônimo de “alvo” tanto como fim a atingir, quanto ponto de mira de uma arma ou projétil.


Eu me chamo João Roberto de Macedo, e considero-me um “adrenálico compulsivo objetivo”. Sou conhecido por todos como Johnny, O Rei dos Pegas, e estava prestes a completar dezesseis. Na maioria das vezes, me encontrava ao lado de meus loucos amigos: Julius, César, Janjão, Trakinas, e, por fim, Vicky. Mas, a partir de agora, vou relatar onde a minha vida começou a fazer sentido...


Era uma noite como tantas outras, regada a inúmeras doses de vodca e muitas tragadas no cigarro de maconha, e o motivo de toda comemoração se dava ao fato de eu completar mais um ano de vida. Como de costume, aquela seria outra noite de loucuras incontidas, finalizada com um grande espetáculo de automotores, em uma estrada próxima à lanchonete que sempre frequentávamos.

Eu não entendia como um bairro como o nosso  em Brasília, ou seja, na capital federal do Brasil  pudesse ter tantos nomes comerciais americanizados, e só me conformava com isso porque meu apelido, de certa forma, também o era. De fato, amava o apelido que ganhara desde os meus onze anos, logo após adquirir como herança do meu pai uma de suas preciosidades: o “Opala azul metálico”.

Lembrava-me de todo final de semana, quando meu pai se dedicava integralmente com amor pela máquina da qual eu sonhava um dia me pertencer, e que, agora, era minha maior e melhor preciosidade  e, assim como ele, também me devotava com carinho ao Opala, ao qual batizara como “Trovão”.

Também foi deixado de herança para minha mãe  Lourdes Maria Macedo, mais conhecida por todos como Dona Lourdes  algumas notas promissórias para serem quitadas, que teve como consequência a venda da nossa casa, fazendo com que fôssemos morar em uma residência menor, porém, ainda confortável.

Agora éramos uma família de dois, e muitas coisas haviam mudado. Encaixávamo-nos na classe média baixa. Com muito sacrifício, empurrávamos a vida com a barriga. Minha mãe costurava dia e noite, o que nos rendia o sustento maior da casa. Eu, por outro lado, estava no segundo ano do ensino médio, do qual pouco frequentava, ainda no período da manhã.

Eu ajudava mamãe financeiramente, pois trabalhava no período da tarde na oficina mecânica do senhor “João”. Com isso, conseguia alguns trocados para o sustento da casa e, também, para minha diversão. Contudo, onde lucrava uma grana maior, era no que eu sabia fazer de melhor... Nos famosos “pegas”, ou seja, nos rachas de carros. Por fim, eles me rendiam uma ótima grana, e, assim, seguia minha existência, muitas das vezes considerada como a vida de um “rebelde sem causa”.

 Johnny... Acorda!  Vicky gritou bem próximo ao meu ouvido.

3 de mar. de 2016

#EOCEOI - CAP.1, DOCES AMARGAS LEMBRANÇAS


“O amor que você traz, me deixa solitário; 
A dor que você doa, me dá um lar.” 
(Serj Tankian – Gate 21) 


De repente eu estava ali, parada e atordoada com a cena de sempre. Uma nova discussão em família, que por sinal, parecia ser muito mais agressiva do que as outras às quais sempre presenciei. Ele gritava, esmurrava as paredes, jogava todo e qualquer tipo de objeto pelos ares e como de costume, deixava a todos em estado de alerta, pois eram aquelas pequenas discussões que acabavam fazendo com que eu fosse a maior vítima de todo aquele espetáculo de horror. Quanto aos outros? Eles sequer se preocupavam com o que poderia acontecer comigo. Na verdade, queriam apenas satisfazer o grande ego daquele ser desprezível que fui obrigada a chamar de pai durante um bom tempo. 

Tranquei-me naquele pequeno quarto, que nada mais era do que um pedaço da garagem. Eu tinha apenas doze anos, mas sabia perfeitamente qual seria o enredo daquela ensolarada manhã de domingo. Já havia passado por aquilo muitas vezes, e como sempre, sentia faltar o ar em meus pulmões, minha boca secar e meu coração acelerar de maneira surreal. Concentrei-me naquele minúsculo cubículo que eu chamava de quarto, um lugar que tentei de todas as formas, tornar tão infantil quanto a minha idade pedia, adornando-o com tonalidades claras em tons de rosa bebê e alguns apetrechos infantis, tais como, bonecas Barbies, ursinhos de pelúcia e algumas imagens de personagens em quadrinhos que tanto admirava e sonhava ser um dia.

Eram naqueles desesperados momentos de angústia, que ele sempre me vinha em mente... O único amigo que tinha e que tentava me proteger de todas as maneiras. Porém, sua proteção era quase sempre em vão, a não ser pelo conforto que me oferecia após os instantes de terror em que eu costumeiramente passava. Aliás, havia sido por intermédio dele, que consegui ter um cantinho mais apropriado para viver e uma infância e adolescência menos dolorosas.

Escutei três murros na porta, que de tão fraca, me fazia imaginar que mais dois daqueles golpes a colocariam abaixo. Ele falava em tom ameaçador e de dar arrepios em qualquer simples mortal:

 Abra essa porta agora, minha doce menina... Papai precisa de carinho neste instante. Se não abrir por bem, abrirei por mal.

Catatônica, continuei sentada no canto do cubículo, abraçada à minha boneca preferida, que ganhara do meu amigo e que batizara como She-ra, pois era uma das minhas personagens de desenho predileta. Porém, a cada novo golpe desferido junto à porta, outra ameaça. Eu apertava She-ra, mais e mais, e implorava para que ela me salvasse da situação que estava prestes a vivenciar. Em minha infantil imaginação, minha amada boneca poderia ajudar-me, mas isso só acontecia no interior de uma mente tão tola quanto a minha, porque a realidade era outra.

Após alguns segundos, um silêncio momentâneo deixou-me feliz. Entretanto, tal silêncio esvaiu-se com três novos murros na porta branca e frágil. E novamente escutei a terrível, assustadora e ameaçadora voz:

 Contarei até dez e, se minha docinho não abrir esta porta por bem, mostrarei o quão amargo posso ser.  escutei seu bufar de irritação e sua voz se fez ouvir  Papai só quer um pouco de carinho com doçura. Começarei a contar e espero que você, menina teimosa e ingrata, abra essa porta e fique bem quietinha com o papai.

A cada número contado, meu coração disparava. Ergui-me aos poucos e com as pernas bambas, rumo à porta. Eu sabia que se não o fizesse, seria pior. Então, passo a passo, segui para mais um momento assombroso.

 Um... Dois... Três... Quatro... O tempo está se esgotando docinho...  resmungou em meio à contagem  Cinco... Seis... Sete... Oito... Nove... E assim que ele terminou de pronunciar o número nove, destranquei a porta e investi com meus passos em ré, para o canto do meu cubículo.

Um odor execrável invadiu minhas narinas. Um cheiro que eu conhecia muito bem. Um misto de bebida alcoólica e cigarros baratos que me deixavam desnorteada. E aqueles olhos enfurecidos e negros que me fitavam com desejo... Tudo aquilo me causava uma repulsa infernal. Clamava em pensamento para que minha She-ra fizesse algo por mim. E ela, como sempre, não me salvou.

[Texto]: A geração de mulheres INAMORÁVEIS!

"Uma vez, em um bar ela me disse: “Neste mundo existem pessoas inamoráveis, e eu sou uma delas”


Aquilo me intrigou durante toda a noite… uma palavra fora do dicionário que ela usava para se descrever, e por quê? Observei-a enquanto tímida, finalizava mais um copo de cerveja. Eu estava com ela havia quatro horas, quatro horas onde conversamos sobre filosofia, arte, astrologia, cinema e viagens… Quando ela se dirigia ao garçom o bar inteiro parava para vê-la… Tinha seu carro, sua casa e era do tipo que não dependia de ninguém, então por que pensar assim? Teria ela se fechado?

Ela fez uma cara de entediada e me chamou para caminhar enquanto fumava um cigarro, até a saída sorriu e comprimento todo mundo com aquele jeito sapeca de menina do mundo…

Aquilo tudo era muito pequeno e raso para ela, concluí. Na rua todos passavam apressados, ela se divertia com os animais abandonados, abaixou e entregou sua garrafa de água pró morador da rua, explicou o endereço de uma balada em alemão para um estrangeiro perdido que agradeceu com um sorriso, comprou chicletes de uma criança e na minha cabeça só ecoava: inamorável…

Foram horas observando aquela garota, até não me aguentar e voltar no assunto… Eu queria entender melhor, eu queria uma definição como num dicionário. Então ela pegou minha mão e me puxou para um bar onde tocava uma banda de rock, ficou em silêncio por longos 30 minutos observando tudo até que disse:

 Olhe ao seu redor, estamos já a um tempo aqui e durante esse tempo por nós passou uma garota chorando porque seu namorado terminou com ela ontem e hoje já está com outra, pois acredita que pessoas são substituíveis… naquela mesa tem 10 pessoas e elas não conversam entre si pois estão nos seus smartphones, talvez aquela garota de vermelho seja a mulher da vida do cara de azul, mas ele nunca saberá pois é orgulhoso demais para tentar. Veja o rapaz de pólo no bar, é o terceiro copo de martini que ele toma olhando pra loira tentando chamar a atenção do vocalista que fingirá que ela não existe por causa da ruiva e da morena que ele pega em dias alternados, e ele não pode ficar mal perante as outras.

Olhe ao seu redor, não fazemos parte disso, não somos rasos, realmente não fazemos parte disso, entramos sem celular na mão, esperando encontrar pessoas legais, com papos legais, com relações reais e voltamos para casa sozinhos, somos invisíveis num mundo de status onde as pessoas não vão te querer por que você mora longe, ou por que não gostam da sua cor de cabelo ou por que você não curte os beatles, acontece tudo tão rápido que as pessoas estão com preguiça de fazer o mínimo de esforço para conhecer realmente alguém e tudo é medido em likes. Eu passo por essa legião como um fantasma pois eles estão ocupados demais para ver quem está redor enquanto procuram alguém no tinder. E eu me importo? Não mais. Sou inamoravel por que não me importo com nada disso.. Nenhum desse status, não, e importo em quanto tempo levo para conquistar a pessoa, se ela realmente vale a pena, não me importo se terei que atravessar a cidade para vê-la quando tiver saudades e não me importo se ela me presentear com um ingresso pra ir ver o show dos beatles por que é importante para ela mesmo eu detestando a banda. Por que eu sou assim, e se antes era o que procurávamos em alguém, hoje em dia somos considerados inamoraveis por manter o coração e a mente aberta.” Naquele momento eu a entendi, e me apaixonei pelo mundo dela.


Via: Solteira Sinistra 
Texto de: Akasha Lincourt

2 de mar. de 2016

[Falando em]: Dois Mundos — de Simone O. Marques

Eu sempre tive curiosidade de ler um texto da Simone O. Marques. A propósito, tenho costume de ficar em off', apenas observado o que existe no mundo literário, foi quando me deparei com algumas resenhas e quotes de seus trabalhos, o que de fato instigou-me. Portanto,  confiram a sinopse e resenha de "Dois Mundos", uma publicação da editora Butterfly.



Sinopse: Num futuro distópico, Marina é uma jovem brasileira que carrega a força e os poderes de três grandes deusas celtas. Ela é aquela que cria, acolhe e mata. Protegida por guerreiros, perseguida por mortais e desejada por deuses, precisa encontrar os míticos tesouros da Tribo de Dana se quiser salvar o que restou do mundo... Ano de 2021. A Terra está devastada e poucos são os sobreviventes. No Brasil, grupos se reúnem em pequenas vilas em torno da água potável. O oásis neste caos fica na Chapada dos Veadeiros, na Fazenda Tribo de Dana, onde vive um povo guerreiro que acredita tudo ser parte dos planos da Grande Mãe. Neste paraíso vive Marina. Considerada o avatar de três grandes deusas celtas, precisa lidar com poderes diversos de cura, vida e morte. Ao abrir o véu que separa o mundo de mortais e deuses, a jovem liberta antigas divindades. E dois domínios distintos estão prestes a colidir quando ela descobre que detém nas mãos o destino da humanidade. 




"Porque ser o receptáculo pode ser assustador..."






Mágico! 
Encantador! 
Sensacional!

Não sei se vou me expressar direito, pois sou acostumada a ler outro gênero, mais especificamente drama/romance. No entanto, eis a afirmativa: sair da zona de conforto pode ser muito prazeroso. Pois bem, agora terei outros olhos para enredos do gênero fantasia.  

Trata-se de uma distopia fantástica, onde o personagem central é Marina (um avatar/deusa), que foi destinada a salvar o mundo... Ela tem que ser treinada para ser o receptáculo que receberá três deusas. Contudo, aos treze anos, quando descobre isso, não aceita o seu destino, deixando de receber o devido treinamento. Ela mora em uma reserva particular com o pai, as irmãs, os druidas e também com os 'guerreiros de Dana' (esse é o seu nome como deusa), que são guerreiros destinados à protegê-la.

Mas, então, aconteceu o que acredito ser o pior momento da minha vida até hoje; O chão estremeceu quando aquele exército se aproximou da fazenda. Era formado por pessoas que acreditavam que sua fé estava por um fio, que seu deus estava sendo desafiado e que Marina era a reapresentação do anticristo e por isso precisava ser destruída. Eles vieram para matá-la, talvez queimá-la, como a Inquisição fez por tantos séculos. Eram tantos... E eu cheguei a pensar que estaria tudo perdido, para todos nós. (Livro: Dois Mundos, Pág.11)
O mundo está destruído e todos vivem de forma reclusa, deparando-se com coisas estranhas. Porém, todos já estão habituados com tamanha estranheza, e passam o dia reclusa e atentamente tentando sobreviver. As pessoas que conseguem ter um pouco mais de conforto e segurança são aquelas que têm algum poder, digo financeiramente ou com ofícios importantes, mesmo que isso não faça mais sentido, afinal, eis um mundo destruído.

Marina agora tem dezessete anos e vive em lugar chamado "Fazenda Tribo de Dana", onde é rodeada e respeitada por todos, especialmente pela proteção de Brian, que é nada menos que o seu "Sombra" (o guardião particular), que fica o tempo todo vigiando-a, o que a deixa furiosa, pois até os treze anos, quando tudo aconteceu, ela desfrutara de uma vida normal e com liberdade. Muitas vezes ela bate de frente com ele, que por sua vez, a observa com outros olhos. Afinal, ela é a deusa Dana e todos (até mesmo ele), deve enxergá-la com respeito e sequer pode cogitar qualquer outro tipo de sentimento que não seja proteção, respeito e reverência. Eis que com sua teimosia, ela discorda das orientações de Brian, e ambos caem em um outro mundo, levando ao lado dos dois outro guardião (amigo de Brian), chamado Artur.
 Acho que nossa prioridade é procurar o caminho de casa.  Brian falou determinado.
Marina não disse nada, mas, para ela, a prioridade agora era encontrar o tal tesouro e não correr o risco de que seu sonho tornasse realidade.


Os três ficaram em silêncio por um tempo, só ouvindo o som forte da chuva e observando o gotejar nas poças que se formavam no chão de terra, que agora era um verdadeiro lamaçal.


 Brian...  Marina o olhou com os olhos brilhando.  Obrigada por retirar o veneno...  falou e encostou a cabeça no ombro dele, segurando em seu braço. Brian ficou vermelho e sorriu, mas viu o olhar de Artur o alertando mais uma vez para o perigo daquela aproximação, o que não conseguiu acalmar seu coração disparado. (Livro: Dois Mundos, Páginas 115 e 116)


Ela teve um sonho onde foi revelado o terrível futuro de todos, inclusive parte de sua família que sobreviveu, o que guarda para si e acaba não revelando aos dois guardiões que a acompanha. Neste sonho, ainda no outro mundo, ela tem que procurar por um tesouro que será a salvação de todos. Desta forma, segue contra as orientações de Brian. No entanto, durante as tantas aventuras que os três passam para sobreviver e mesmo destreinada, ela passa a seguir com sua intuição, descobrindo coisas e alertando tantas outras. O tempo passa e cada vez mais ela fica íntima dos seus dois acompanhantes, é claro que com Brian de forma mais intensa, pois se sente atraída por ele, o que faz com que eles tenham uma conexão mais verdadeira e proibida.

 A jovem é apenas um casulo. E não vai impedir que a Deusa se manifeste quando precisar. Espero que entenda isso quando o casulo tiver que se romper de vez, Brian. Não coloque em risco sua lealdade a Dana por causa de uma garota bonita e quebradiça  o deus ferreiro disse e se virou saindo do salão. (Livro: Dois Mundos, Pág.194)
Além de tudo que Marina está passando, há outro contratempo... Ela tem constantes sonhos intercalados onde fala com Pedro, que transparece ser um humano qualquer, mas na verdade Ele é um oráculo. Aliás, por uma vez (anos atrás), no meio de toda conturbação, ambos estiveram frente a frente. Paulo, que assim como todos, vive de forma reclusa é avisado em um dos sonhos que Marina está em grande risco. Desta forma, sai às pressas e a procura dela. E nessa procura ele se depara com Liban, que é uma garota/mulher tão especial e importante quanto ele. Agora cesso os comentários para não soltar spoilers.

Eu realmente vou tentar me expressar da melhor forma, pois fiquei deveras entorpecida. Foi uma leitura que me prendeu do início ao fim, me teletransportando para dentro do enredo, e por vezes peguei-me afoita para saber como seguiria o enredo, com uma trama envolvente e bem amarrada, além de adornada com muitas aventuras. A autora soube conduzir a história de forma magistral, o que me fez ter certeza do quão entendedora do assunto és, pois só uma pessoa que entende do assunto conduziria o enredo da forma que foi conduzida. Eu torci para que os três (Marina, Brian e Artur), conseguissem escapar dos contratempos, e por todo tempo me encantei com a relação de proteção entre Brian e Marina. Os capítulos finais foram de perder o fôlego e deixou-me ainda mais conectada com a história. E o fim, pelo amor dos deuses... Fez-me questionar como a autora fez aquilo, deixando-me numa baita expectativa para sua continuação. Eu simplesmente AMEI! E desde já, afirmo:  Eu leio até mesmo a lista de compras da Simone... Sou sua mais nova fã. \o 

O enredo é narrado em terceira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; a diagramação está perfeita, com espaçamentos e fontes na medida certa, envolta em papel pólen (o amarelinho), levando a cada início de capítulo a imagem de uma floresta sombria, além do lindo mapa que encontramos antes mesmo de iniciar a leitura; sua capa é divina, estampando Marina defronte àquele mundo que tanto insisti se distanciar. Por fim, para quem curte uma trama muito bem escrita e desenvolvida, entorpecedoramente deliciosa de ser ler, eis uma magnífica pedida. \o/\o/\o/ 


Livro: Dois Mundos, Tesouros da Tribo de Dana #Livro1
Autora: Simone O. Marques
Gênero: Fantasia/Romance
Editora: Butterfly
Ano: 2016
Páginas: 256